sábado, 28 de março de 2009

Smooth Jazz

Smooth Jazz

Smooth Jazz é um ritmo "moderno", "descoberto" a pouco tempo, e que tem feito a cabeça de muita gente por aí.

Para muitas pessoas Smooth Jazz é mais que um estilo musical, é um estado de espírito, de humor, uma nova visão sobre a vida. Também é chamado por vezes de New Adult Contemporary Music.
É um gênero que utiliza de instrumentos e timbres associados ao Jazz, e muitas influências de r'n'b, funk.

Alguns nomes do segmento:

Jonathan Butler
Norman Brown
Keiko Matsui

American Smooth Jazz

quarta-feira, 25 de março de 2009

Móveis Coloniais de Acajú - C_MPL_TE

Móveis Coloniais de Acajú

Um dos primeiros posts feito pelo Tortillas de Merengue foi sobre a banda Brasiliense Móveis Coloniais de Acajú (Leia aqui), porém, na época em que foi escrito as informações e o "lay out" do blog eram bem inferiores ao que é hoje.
Por este motivo, e também pelo fato de neste mês a banda estar lançando seu novo trabalho virtualmente, traremos algumas informações novas e outras nem tão novas assim sobre a banda.

Desde que conheci o Móveis Coloniais de Acajú, sempre observei nos fóruns e blogs por aí que ninguém caseguia "rotular" o som da banda, e quando postei materiais sobre os rapazes aqui no blog fui questionado se banda realmente tinha um pé no ska ou não.
Este é um questionamento que pode dividir muita gente, e tenho certeza que o pessoal mais tradicional do ska não da a miníma pros caras, e não concordam nada em conciderarem os caras pertencentem ao "ska moderno".
Pertencentes ou não a onda Ska, o fato é que particularmente o som da banda me agrada bastante, e a dúvida na "rotulação" da banda é algo que encaro como positivo no trabalho do Móveis Coloniais de Acajú.

Creio que a banda tem um som diferenciado, e ao que já foi autodenominado, em termos gastronômicos, de 'feijoada búlgara' é possível perceber rock, ska e a influência de ritmos do leste europeu e da música brasileira.

Neste mês a banda estreou um hotsite para divulgar seu novo álbum, um disco muito aguardado por todos os criticos do segmento, o “C_MPL_TE”. O lançamento do disco ocorrerá no próximo mês, e será de um modo diferente, onde o Móveis em parceria com o Trama Virtual lançará o Albúm virtualmente.
Além disto, já estão circulando por aí alguns vídeos dos novos trabalhos da banda.

Móveis Coloniais de Acajú - Indiferença



“C_MPL_TE”
01. “Adeus” (29/03)
02. “Lista de Casamento” (26/03)
03. “O Tempo” (18/03)
04. “Cão Guia” (19/03)
05. “Descomplica” (21/03)
06. “Café Com Leite” (20/03)
07. “Pra Manter ou Mudar (A do Piano)” (27/03)
08. “Bem Natural” (28/03)
09. “Falso Retrato (U-Hu)” (23/03)
10. “Cheia de Manha” (24/03)
11. “Sem Palavras” (22/03)
12. “Indiferença” (25/03)

FORMAÇÃO:
André Gonzáles (voz)
BC (guitarra)
Beto Mejía (flauta transversal)
Eduardo Borém (gaita cromática, teclados e escaleta)
Esdras Nogueira (sax barítono)
Fabio Pedroza (baixo)
Leonardo Bursztyn (guitarra)
Paulo Rogério (sax tenor)
Renato Rojas (bateria)
Xande Bursztyn (trombone)

Site de Lançamento do novo disco
Site Oficial
My Space

Downloads:

Eu me amo
Você (do beto mejia)
Como vovó já dizia
Eu também vou reclamar
Jezebel
+ Downloads: clique aqui

quinta-feira, 19 de março de 2009

Paralamas do Sucesso

Paralamas do Sucesso

No início a banda misturava rock com reggae, posteriormente passaram a agregar instrumentos de sopro e ritmos latinos em suas canções.

Apesar dos Paralamas serem considerados parte da "Turma de Brasília" (Fazendo ligação com bandas com Legião Urbana, Aborto Elétrico ... ), por terem vivido e criado amizade com as bandas locais, é uma banda formada no Rio de Janeiro.

Foi no Rio aliás, que a banda deu seus primeiro passos. A banda começou sem nenhuma proposta de seriedade, a começar pelo nome da banda, que em momento algum foi levado a sério pelos integrantes.

A banda gravou seu primeiro sucesso em 1983, quando "Vital e sua moto" começou a explodir nas rádios cariocas. A partir daí a banda não parou mais, e o rock com levadas de ska e reggae começou a ser mesclado com MPB, Bossa Nova e Naipe de matais de qualidade, para então levar a banda a fazer sucesso na Argentina, França, Suiça, Uruguai, Venezuela, Chile e é claro no Brasil.
No final dos anos 90 a banda trazia com sigo um sentimento florescente em muitos jovens da época: crítica à política-social do Brasil. E foi justamente com este sentimento que a banda lançou o álbum "Bora-Bora" (1988)

No início da década seguinte a banda começou uma fase de experimentações, o que, segundo a crítica brasileira, não foi a melhor escolha por parte dos Paralamas.
A banda deu enfoque a arranjos mais bem elaborados e ao teclado falando alto em suas musicas.

Se no Brasil a banda não estava lá estas coisas, no restante da américa latina a situação era totalmente diferente, e os caras eram tidos como grandes ídolos de nossos "hermanos", gravando na época vários trabalhos com Fito Paéz (Explendido cantora argentino que está em atividade até hoje) que estouraram no Chile, Argentina e Uruguai.

A volta as paradas de sucesso brasileiras não demorou a acontecer, e no final da década de 90 a banda já era aclamada novamente pela crítica e pelos fãs.

Em 2001, Herbert, que pilotava ultra-leves na época, sofreu acidente gravíssimo fazendo aquilo que era sua principal diversão depois da música, causando sequelas graves ao cantor e deixando o futuro da banda cheio de incertezas. Porém, com muita força de vontade e apoio de todos, a banda conceguiu dar a volta por cima, lançando trabalhos mais "crus" sem os naipes de metal e com o enfoque sob o que o power trio tinha de melhor a oferecer, resultado? Como o nome da banda mesmo diz SUCESSO!!
A banda segue seus trabalhos até hoje, e é tida como uma das maiores bandas da história do país.

Em 2009, o Paralamas lançou seu mais recente disco, "Brasil Afora", que ficou primeiramente disponível para download (com uma música à mais) no site oficial da banda e pouco depois foi lançado em CD. O disco conta com as participações de Carlinhos Brown e Zé Ramalho, fora uma versão de uma música de Fito Paez.

Formação original:
Herbert Vianna - vocal e guitarra
Bi Ribeiro - baixo
Vital Dias - bateria

Formação atual:
Herbert Vianna - vocal e guitarra
Bi Ribeiro - baixo
João Barone - bateria

Banda de apoio:
João Fera (quarto paralama) - teclado
Monteiro Jr. (quinto paralama) - saxofone
Bidu Cordeiro (sexto paralama) - trombone

Discografia:
1983 Cinema Mudo
1984 O Passo do Lui
1986 Selvagem?
1987 D
1988 Bora-Bora
1989 Big Bang
1990 Arquivo
1991 Os Grãos
1994 Severino
1995 Vamo Batê Lata
1996 Nove Luas
1998 Hey Na Na
1999 Acústico MTV
2000 Arquivo II
2002 Longo Caminho
2004 Uns Dias Ao Vivo
2005 Hoje
2007 Rock in Rio 1985
2009 Brasil Afora
+ ÁLbuns e Coletânias em espanhol e francês.

Site Oficial
My Space

Opinião: Gostaria muito de ter nascido a tempo de viver toda a trasformação que a banda foi sofrendo ao longo do tempo. A banda "sobreviveu" à dificuldades muito maiores do que o acidente do Herbert em si, e devem realmente serem lembrados por isto. Um som muito bom, de alta qualidade, de muito sentimento e de muita criatividade.

Downloads:
Cinema Mudo
Selvagem?
D.
Bora-Bora
Big Bang
Arquivo
Os grãos
Severino
Vamo Batê Lata
Luas
Hey Nana
Acústico MTV
Arquivo II
Longo Caminho
Uns Dias - Disco 1
Uns Dias - Disco 2
Hoje
Rock in Rio 1985
Pelo Brasil Afora

Fim do Attaque 77 ?



Gostaria de nem ter que colocar esta notícia no ar, porém, não podeia deixar isto passar em branco.

Ciro ( Agora ex-vocalista da banda ATTAQUE 77 ) está de saída da banda, e junto com sigo, leva toda a magia de uma banda que por mais de 21 anos trazia em sua mala uma bagagem musical maravilhosa e mais do que isto, levava ao povo argentino um sentimento de patriotismo, de alegria ... algo inesplicável.
Não é por acaso que fico tão triste com este comunicado, pois foi o através do A77aque que comecei a "desbravar" o mundo do rock e ska latino, e hoje, ao saber desta notícia fiquei com um sentimento de vazio, algo estranho.
No ano passado eu e meu amigo Caio tinhamos algumas idéias de ir para Argentina para ver um show do Attaque 77, porém, devido alguns problemas que enfrentamos na época acabamos não podendo ir, e com isto, agora fico com um sentimento de burrice, não sei, algo vago.
Espero que um dia eles voltem a tocar, e que eu possa ir em um de seus shows.

Ao Ciro, segue meu imenso agradecimento e acima de tudo, uma boa sorte em seus novos projetos. Ao restante da banda (Leo Luciano e Mariano), espero que possam continuar com bons projetos, contudo, o Attaque 77 sem o Ciro ficará incompleto, sem a magia natural que a banda exalava, não creio que conseguirão manter o mesmo padrão de antes (infelizmente).

Abaixo segue trecho traduzido do pronunciamento do vocalista no site oficial da banda:

" Assim como uma vez a paixão por descobrir a vida me levou a fazer parte deste maravilhoso projeto a que estou por nada menos do que 21 anos, hoje, as mesmas inquietudes me impulsão a me aventurar em uma viagem pessoal, por hora com rumo incerto, e é justamente nessa incerteza de novidades e surpresas que hoje busco meu destino, minha paz e minha felicidade ... "

Quer saber mais sobre Attaque 77 ?? Clique aqui
Quer saber mais sobre a saída de Ciro ?? Entre no Site Oficial da banda e leia mais

segunda-feira, 16 de março de 2009

Madeleine Peyroux - I'm All Right

Madeleine Peyroux

Madeleine Peyroux

Madeleine Peyroux pode até ser lembrada como a Billie Holiday dos anos 90, contudo, (Apesar de confessar que Peyroux lembra Billie em algumas canções) existem algumas diferenças entre elas e cada uma tem seu próprio timbre e interpretação.

A cantora norte-americana lançou em 1996 pelo selo Atlantic Records seu primeiro albúm "Dreamland", e foi conciderada uma vocalista de altíssimo nivél para uma "iniciante" no mundo dos jazzistas.

Com a voz distinta de Peyroux não sendo atrapalhada por arranjos complicados, o 1° trabalho da grupo procurou exaltar o grande timbre do vocal da cantora, e de quebra, agrupou um elenco dos mais renomados jazzistas de New York:

Cyrus Chestnut
Léon Parker
Vernon Reid
Marc Ribot
James Carter.

Nascida em 1974 na Geórgia e moradora da Califórnia, Madeleine traz em sua bagagem ótimas experiências musicais, que vão desde o soul do Brooklyn até as clássicas de Paris.

Peyroux passou a maior parte de sua carreira de seis anos se apresentando como artista de rua em Paris, e apenas ocasionalmente em clubes nos Estados Unidos. Vivendo uma vida anônima, ela continuou a contribuir com o trabalho de outros artistas, mas raramente se apresentava em clubes com seu verdadeiro nome.

Problemas legais
Peyroux e sua gravadora foram processados por William Galison em 2004. De acordo com a gravadora, a Rounder Records', Peyroux e seu agente apresentaram o EP Got You On My Mind a eles como a demo da cantora, exclusivamente, concordando ainda em comercializá-lo apenas depois do lançamento de Careless Love. De acordo com Peyroux e seus advogados, ela contou à gravadora Rounder que Galison era o co-autor da gravação. Gallison lançou o álbum por um selo próprio.


Discografia
(1996) Dreamland
(2004) Got You on My Mind, with William Galison
(2004) Careless Love
(2006) Half the Perfect World

Last FM
Site Oficial

Downloads:
half the perfect word



Opinião: E é realmente desta maneira ... com o ar de jazz, um leve aroma de blues e uma levada suave, que Madeleine Peyroux vem conquistando seu espaço. O trabalho da vocalista vem fazendo sucesso, e vai garantido a manutenção da criatividade de Peyroux. Quem ganha com isto? Todos nós, é claro!
Som altamente recomendado.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Streetlight Manifesto - Down, Down, Down to Mephisto's Cafe

Streetlight Manifesto


Streetlight Manifesto

A banda surgiu de uma fusão de membro de duas super bandas, Catch 22 e One Cool Guy.
Inicialmente o Streetlight Manifesto foi composto por Tomas Kalnoky, Jamie Egan, Mike Soprano, e Josh Ansley (Ex- Catch 22) e Stuart Karmatz, Pete Sibilia, Dan Ross, e Chris Paszik (Ex - One Cool Guy).

Tocando Skacore de muita qualidade, a banda surgiu em East Brunswick Township, New Jersey, Estados Unidos, e teve seu primeiro cd ("Everything Goes Numb") lançado pelo selo Victory Records em 2003. Por se tratar de caras já conhecidas da cena ska de New Jersey, a banda teve uma certa facilidade e credibilidade (mais do que merecida) para conseguir trabalhos e oportunidades.

Ao longo do tempo, a formação da banda sofreu várias mudanças, e somente em 2007 a Streetlight conseguiu se sustentar definitivamente:

Tomas Kalnoky - Voz, Guitarra
Jim Conti - Sax, Vocais
Chris Thatcher - Bateria
Mike Soprano - Trombone, Vocais
Vocals Mike Brown - Sax, Vocais
Pete McCullough - Baixo, Vocais
Matt Stewart - Trompete, Voz

Como reconhecimento do trabalhado, o album "Everything Goes Numb" esteve no top 100 da Interpunk, mesmo 3 anos após seu lançamento. Seus shows normalmente têm esgotado todos os ingressos, e seus primeiros shows em Rutgers e The Stone Pony não apenas esgotaram, como também tiveram fãs vindo desde Minnesota até o Canadá. Seu segundo álbum, "Keasbey Nights" , uma regravação de um trabalho do Catch 22 foi lançado em 7 de Março de 2006 e "Somewhere in the Between" em 13 Novembro de 2007.

Discografia:
Streetlight Manifesto Demo (2002)
Everything Goes Numb (26 de Agosto de 2003)
Keasbey Nights (7 de Março de 2006)
Somewhere in the Between (13 de Novembro de 2007)

Site Oficial
Last FM
My Space

Downloads:
Somewhere In The Between (2007)
Keasbey Nights (2006)
Everything Goes Numb PARTE 1 (2003)
Everything Goes Numb PARTE 2 (2003)

Opinião: As várias características dos integrantes são reveladas ainda mais ao analisarmos todos os albúns da banda, são situações nas quais ficam evidentes as marcas de One Cool Guy e principalmente CATCH 22. O som da banda surgiu muito maduro e essa caracteristica continua até os dias atuais.
O som me lembra muito outras bandas da Terceira Onda Ska, e não é por acaso que a banda está entre os principais nomes do seguimento. Bom!